Nota de Falecimento
* 10/10/1983
+ 26/12/2016
Ao amanhecer do dia 07 de
dezembro/2016, após terem verificado que a Ir. Maria José de Santana não havia
descido para a Oração Matinal de Laudes na Capela do Instituto Missionário, as
Irmãs Discípulas da Fraternidade de Diamantino foram ao seu quarto verificar o
que havia acontecido e se precisava de alguma coisa.
Depois
de chamarem e não terem resposta, abriram a porta e encontraram a Irmã caída ao
chão e desacordada. Imediatamente a levaram para o Pronto Atendimento de
Diamantino, onde prestaram todos os socorros e fizeram o que estava ao alcance,
mas a Irmã continuava sem respostas aos estímulos.
Imediatamente
decidiu-se levá-la para Cuiabá. Assim foi feito e, pela metade do dia foi
transportada e internada na UTI do Hospital São Mateus, na Capital. Ali
permaneceu, sob os cuidados e empenhos médicos por 19 dias, sem progresso no
quadro. No dia 26, às 7,05h da manhã, Irmã Maria teve falência múltipla dos
órgãos, causada por Tromboembolismo Pulmonar, sendo decretada a sua morte.
Seguiu-se o translado do corpo para análise
pelo IML, a fim de se chegar ao máximo possível da verdade acerca da causa
mortis. Segundo avaliação dos médicos que a acompanharam durante os dias de
internação, considerando os exames feitos e especialmente o parecer da médica
perita do IML, a Irmã deve ter tido um mal súbito naquela noite - do qual se
desconhece a causa, mas com sintomas acusados por ela mesma no dias precedentes
como: cefaleia, náusea, dores nas articulações, tontura, ... (que à princípio
achávamos que fosse devido a dosagens altas de medicamentos que tomava para cistite
na bexiga e tireóide, mas que depois das averiguações se tornou improvável).
Lógica
descrita pelos médicos e à partir dos sinais exteriores do ambiente: passou
mal, levantou pra pedir socorro, teve tontura, caiu (com sinal identificado de
pancada na cabeça pela queda), e desacordada provocou uma Broncoaspiração. Com
o tempo prolongado (foram horas a fio) nesse estado, faltando oxigenação no
cérebro, desenvolveu uma Isquemia cerebral, desencadeando no grave
comprometimento da vida dos Neurônios e de toda a região Encefálica.
Consequentemente, depois de tantas horas, com
oxigenação diminuída no cérebro, os órgãos vitais também começaram a sofrer e
serem judiados, a ponto de, no final daquela manhã, sofrer uma forte Parada
Cardíaca, com muita dificuldade para ser reanimada. Com tudo isso o quadro foi
sempre mais se agravando e se tornando irreversível.
Foram dias de muita dor para todos
nós, especialmente para as Irmãs Discípulas e para os familiares da Ir Maria.
Momentos de muita tensão e extremamente dolorosos.
Contudo, também queremos agradecer,
pois houve muita solidariedade, proximidade e orações de muita gente querida e
amiga. Vivemos uma experiência muito forte e bonita de comunhão, sensibilidade
e atitudes de misericórdia. A todos os que estiveram conosco de alguma forma –
famílias amigas das nossas comunidades, amigos de longe, familiares das Irmãs,
nossas Formandas, Religiosas de outras Congregações, Seminaristas, Padres mais
próximos, profissionais da saúde que atenderam a Irmã em algum momento de toda
essa Via Crucis, e especialmente nosso bispo Dom Vital Chitolina, fazemos aqui
a oferta do nosso coração dilacerado pela dor e envolvido pelo luto, mas cheio
de gratidão e reconhecimento que se transformam em súplica a Deus para que
recompense com Bênçãos a cada um.
Continuemos rezando pelo Descanso
Eterno da nossa “santinha” e pela consolação de sua família – especialmente de
seus pais já idosos – e da nossa Companhia.
Pe Reinaldo Braga Junior
Estou muito triste . Que a irmã Maria descanse em paz
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